sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Leitor digital, vale a pena?

Você já pensou em adquirir um leitor digital para o ano de 2017 ou essa ideia nem lhe passa pela cabeça? Se não pensou, vou lhe dar algumas razões para começar a refletir nessa possibilidade, pois eu experimentei e recomendo, não obstante o fato de que algumas publicações ainda sejam mais apropriadas para o formato tradicional, em papel.
Quando falo em leitor digital, porém, não me refiro a tablets, ipad, iphone ou smartphones (por que ainda não temos uma tradução para essas palavras?), todos esses têm funcionalidades de leitura preciosas, mas algumas desvantagens invencíveis, como a luz direta nos olhos, que torna a leitura cansativa, além da quase irresistível tentação de parar a leitura para ver a última mensagem no WhatApp ou as últimas postagens dos amigos no Facebook ou no Instagram.
Os leitores digitais são direcionados especialmente para a leitura, o que, entre outras vantagens, economizam energia, não assoviam ou tocam música, não precisam de luz durante o dia e os dispositivos com luz não refletem direto nos olhos como no caso dos tabletes e smartphones, o que reduz a distração e o cansaço na vista.
Obviamente, o formato em papel possui algumas vantagens sobre o leitor digital, como a possibilidade de marcar o texto na cor que desejar com a caneta ou lápis que melhor aprouver, além da capa colorida, o cheiro do papel fresco.
O que não dizer daqueles livros impressos em papel pólen e capa dura, tão agradáveis aos sentidos?
O formato em papel, porém, além de ser ecologicamente incorreto, ocupa espaço e, dependendo do tamanho, pesa muito e é sobretudo inconveniente para se ler no transporte público. Imagina levar um exemplar de “Os Miseráveis” ou de “Guerra e Paz” para ler no trem ou no metrô?
Mas além de pesar na mochila, o que fazer quando a estante já está lotada e você precisa decidir quais serão doados para uma biblioteca e quais permanecerão na estante?
O formato em papel, além de ocupar espaço, requer cuidado constante e limpeza diária para não se tornar um foco de poeira e de ácaro, consumindo um tempo precioso em dias em que o tempo é um bem cada vez mais escasso.
O que não dizer do preço, pois, embora poderia ser bem mais competitivo no caso dos livros digitais, em muitos casos é bem mais vantajoso, sobretudo quando surgem ofertas nesses produtos que são anunciadas constantemente?!
A grande desvantagem do formato digital, porém, é a dificuldade de se fazer uma anotação, primeiro porque os formatos hoje existentes são todos em preto e branco, segundo porque a marcação não é tão simples quanto parece ser nos anúncios desses dispositivos.
Porém, é possível baixar inúmeros títulos de boa qualidade por preços abaixo de R$ 10,00; muitos até por menos de R$ 5,00, nos formatos mobi (Kindle) e epub (Lev ou KOBO), além de alguns títulos gratuitos.
A maioria dos leitores possuem a funcionalidade de adequar os arquivos em PDF ao formato da tela, sendo possível baixar diversos títulos em sites como domínio público ou Projeto Gutemberg .
Se o leitor domina o inglês, francês, alemão ou espanhol, as possibilidades de adquirir títulos gratuitos são quase infinitas.
Mas se você ainda tem dificuldade para dominar o idioma inglês ou o francês, por exemplo, o Kindle possui uma funcionalidade extraordinária, que é o construtor de vocabulário, que coleta as palavras buscadas no dicionário e as reúne em flashcards, o que ajuda a memorizar e incrementar o vocabulário sobretudo em outros idiomas, mas também no próprio português.
No Brasil, os dispositivos mais indicados são o Kindle (arquivos MOBI e PDF), que podem ser adquiridos pela Amazon, além do Kobo e do Lev (arquivos epub e PDF), comercializados pela Livraria Cultura e pela Livraria Saraiva, respectivamente.
Aconselho a adquirir os formatos com iluminação interna, pois você não mais dependerá de um abajur ou das luminárias para uma leitura agradável a noite.
Fica a dica, afinal, neste universo em que se exige cada vez mais informação e na qual a leitura é fundamental, está mais do que na hora de repensar seus conceitos e considerar a possibilidade de adquirir um leitor digital em 2017.
Um grande abraço e obrigado pela leitura.

Por: Claudio Schueler Baroni






quarta-feira, 11 de maio de 2016

O UNGIDO: ASCENSÃO E QUEDA: sinopse, descrição dos personagens e como adquirir.

Como adquirir seu exemplar: 

Edição impressa.

LIVRARIA CLUBE DE AUTORES

LIVRARIA CULTURA

LOJAS AMERICANAS

SUBMARINO





Sinopse:

“O Ungido: Ascensão e Queda” conduz o leitor a uma série de reflexões a respeito da vida cristã, narrando a história de famílias que se entrelaçam na convivência desfrutada em uma comunidade eclesiástica.

Isto porque o cenário, a princípio salutar e fraterno, se transforma quando essa comunidade é surpreendida pela morte precoce de seu pastor e líder, que irá produzir uma disputa que vai ter não poucas implicações na administração da igreja e de suas inúmeras congregações.

O líder escolhido, por sua vez, apesar de carismático, não possui a estabilidade espiritual e emocional necessárias para o cargo, e se envolve com a astuta Josélia em uma aventura extraconjugal destrói sua consciência e o induz a manter a sua autoridade eclesiástica à custa de interpretações equivocadas das Escrituras.


Enfim, uma história repleta de emoções e surpresas, mas que demonstra que Deus está no controle, ainda que tudo pareça perdido.


Personagens principais:



Riquinho: filho de Adriano Dutra e Cecília Dutra e irmão de Cecília; desde a infância mostrou-se um cristão decidido e um dedicado, pois manteve-se de pé mesmo nos momentos difíceis pelos quais passou a sua família e também a sua igreja.

Reverendo Thompson: missionário britânico que instalou-se no Brasil e fundou uma igreja a qual pastoreava com serenidade e amor, a qual Riquinho e a família frequentavam.
Irmã Beth: esposa do Reverendo Thompson.

Marco Aurélio Thompson: filho do Reverendo Thompson que, a princípio, detestava a ideia de substituir o pai, inclusive abandonando a igreja e casando-se com uma mulher totalmente supersticiosa e que, após uma grande reviravolta em sua vida, volta à igreja do pai que pouco tempo depois é acometido por uma inesperada doença no coração que leva à sua morte e, apesar de toda hesitação, Marco Aurélio concorre à presidência da igreja e vence o pleito, mas o tempo demonstra que ele não era a pessoa mais preparada para o cargo.

As sempre inseparáveis amigas Ceci, Bianca e Giovanna.


Carlo e Mirella: um casal de italianos que torna-se muito amigo da família Dutra e do casal Júlio e Filipe, e também pais de Giovanna e Bianca, duas lindas jovens dedicadas a Cristo, sendo que Giovanna foi envolvida em dois relacionamentos amorosos que lhe trouxeram muitas feridas, sendo o segundo um casamento tumultuado, mas Deus honrou sua lealdade.

Júlia e Filipe: casal que dedicou anos de vida à causa missionária e que, ao se estabelecerem de vez no Rio de Janeiro, enfrentaram as artimanhas de Marco Aurélio e mantiveram a sã doutrino apesar das perseguições.

Pastor Alcides: o ingênuo marido da astuta Josélia.

Josélia: um jovem ambiciosa que se faz de nova convertida,  casa-se com um pastor matuto de uma congregação simples e que seduz ninguém mais que o Jovem Marco Aurélio e trama toda uma sorte de artimanhas para conseguir poder e dinheiro.


Mercedez: uma Nova Iorquina de procedência hispânica que conhece Marco Aurélio em um Congresso Religioso e o convence a instalar uma congregação em sua cidade e acaba levando o jovem pregador ao fundo do poço.

Vicente: colega de Adriano na diretoria da Iron Metalúrgica, competente economista que muito incentivou riquinho a estudar economia.

Valquíria: uma jovem determinada que conquistou o coração do jovem Marco Aurélio para desespero de irmã Beth, que se apavorava com as superstições da nora.

Reverendo Altamiro: o maior incentivador da candidatura de Marco Aurélio à presidência do Concílio depois de irmã Beth.

Itamar e Maria Augusta: sogros de Vicente e grande amigos dos Dutra.

Ângela: estagiária de Direito que conhece Riquinho de maneira inusitada e acaba casando-se com ele.

Filipe, o missionário.



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Lista dos 10 finalistas do III Prêmio CDA de Literatura Contemporânea


Sai a lista dos 10 finalistas do III Prêmio Clube de Autores de Literatura Contemporânea
Após 1 mês de competição, com 502 obras inscritas e 8.914 votos, chega ao fim a primeira fase do III Prêmio Clube de Autores de Literatura Contemporânea!
Nesta fase, totalmente baseada em voto popular, 10 livros foram selecionados como finalistas e passarão agora para avaliação de um corpo de jurados do Clube de Autores, que deliberará sobre aspectos como capacidade de prender atenção, facilidade de entendimento, encadeamento de ideias e frases e originalidade.

Os finalistas são (em ordem alfabética):
À Beira do Além, de Sidhney Boreas
Coletânea de Contos, de Rosa Mattos
O Baú de Maldições, de Ant Lima
O Segredo de Emma Sullivan, de Nanda Silveira
O Ungido: Ascensão e Queda, de Claudio Schueler Baroni
- Ousei Desafiar o Destino, de Gustavo Militão
Parnaso Sacro, de Bruno do Espírito Santo
Poemas para Nunca Mais, de Sérgio Ferreira da Silva
Sopros de uma Flor, de Rosa Mattos.

Todos as obras da lista acima permanecerão no site com um selo nos seus livros, apontando-os como finalistas do Prêmio, mesmo após o seu término.
A todos os que participaram, os nossos mais sinceros parabéns por terem dado esse importante passo na divulgação de suas obras literárias – a inscrição em prêmios e concursos, afinal, sempre é importante no currículo de autores e de seus livros.
Aos 10 finalistas, agora é segurar por mais alguns dias a ansiedade :-)
Quem quiser saber a sua colocação exata, basta entrar em contato com atendimento@clubedeautores.com.br
Agora, é esperar o resultado no dia 17 de novembro!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

HISTÓRIA DE UMA HISTÓRIA

Gostaria de comentar com os leitores um pouco da minha experiência como escritor de uma obra de ficção.

Em minha infância, eu amava ler gibis. Mas isso não bastava, e como eu gostava muito de desenhar (e até que não desenhava mal), eu mesmo criei muitas estórias em quadrinhos das quais, infelizmente, todas foram para o lixo.
Cresci e desisti das histórias em quadrinho e até tentei escrever alguns romances, mas a minha máquina de escrever não ajudava muito. Na verdade, sou muito desorganizado e, se não surgisse o PC na minha geração, talvez eu nunca tivesse escrito mais do que uma crônica.
No ano 2009, minha querida esposa, Luciana, resolveu escrever um livro infantil e eu pensei: Por que não escrever um romance?
Como todo romancista de primeira viagem, preparei um esboço do que seria o livro sem sequer ter o título em mente.
E tudo começou com o Riquinho e a família Dutra e uma igreja na mente.
Aos poucos, porém, o esboço ia ficando de lado e a trama tomando um rumo totalmente diferente do que eu planejei no princípio.
De repente, surgiram a Júlia e o Filipe, e não demorou para as famílias Thompson e Pierante entrarem em cena.
Bom, se deixar, daqui a pouco eu conto o romance todo, vai perder a graça e ninguém mais vai querer ler o meu livro.
O grande problema é que os personagens e a trama vinham a minha mente, mas eu tinha que disputar com a minha querida filha adolescente, amante do msn, my space e outros, o único computador da casa.
E não foi que, embora a correria, o romance saiu e, no final de 2009, ele estava pronto para ser registrado no EDA.
Em 2010, o Pastor Lívio Renato teve a paciência de ler o rascunho e preparar o prefácio. A participação dele foi de vital importância pois, além de emprestar o seu nome a essa empreitada, as suas sugestões de ajustes a obra foram fundamentais.
Uma coisa eu tenho a dizer: escrever um romance é algo fascinante e, é claro que um novo está a caminho, embora não tenho como dizer quando ele ficará pronto.
Realmente, eu não tinha ideia do que é ver os personagens surgindo, ganhando existência na mente,  sendo transportados para a tela de um computador e, logo depois, para as folhas de papel.
O grande dilema é escolher as palavras certas e a grande indagação é se o leitor irá entender o que o autor deseja passar.
O mais impressionante é que, pasme, o autor não é o dono da obra, pois os personagens ganham vida própria e um personagem obscuro pode ganhar vulto e mudar toda a trama, enquanto outros marcantes vão se esvanecendo até retornarem com sua força ao final da estória.
Não passo de um romancista amador, tão distante de escritores como Machado de Assis, Victor Hugo, Gabriel Garcia Marques, Eça de Queiroz, José de Alencar, Dostoiévisck e tantos outros. Porém, espero que você leia esse singelo romance, pois há uma mensagem muito importante que desejo passar por meio dele e que você só poder compreender ao completar a viagem pelas quase trezentas páginas desse livro.
Que Deus abençoe o internauta!

Claudio Schueler Baroni
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